Paralisação dos caminhoneiros
Devido a paralisação dos caminhoneiros nesta quinta-feira (21), estão se formando grandes filas nos postos de combustível e crise de abastecimento podem acontecer nos próximos dias. Caminhoneiros de seis estados, em sua maioria do Sudeste, anunciaram ontem uma paralisação.
Em sua maioria são de empresas transportadoras de combustíveis e reivindicam a redução dos preços do diesel, gás de cozinha, gasolina e outros derivados do petróleo, estão bloqueando o acesso de outros caminhões a bases de abastecimento de combustível na região de Campos Elíseos, no município de Duque de Caxias (RJ).
“Essa paralisação vai ser o estopim dos protestos contra os reajustes dos preços dos combustíveis. Ninguém suporta mais”, disse Gomes ao Poder 360. “As empresas estão com acumulando prejuízos e falindo, e os preços dos alimentos continuam aumentando por causa do encarecimento do transporte”, completou.
A categoria pede que seja feita mudanças
A categoria pede redução de impostos federais e estaduais e alegam que os governos estaduais e federal jogam a responsabilidade um para o outro e o preço não é reduzido.
Tudo vai depender da adesão ao movimento da categoria em seguir com a greve. Segundo Gilberto Braga, professor do IBMEC, a mobilização dos motoristas de caminhão pode ter “um efeito um pouco menor do que 2018” para o consumidor final.
Polícia Militar do Rio de Janeiro acompanha
De acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro que acompanha o ato e que ele acontece de forma pacífica, sem registros de prisão ou apreensão.
Grupos de caminhoneiros estão prometendo paralisações para 1º de novembro caso o governo federal não encontre uma maneira de abaixar o preço do diesel nas bombas. Dentro dos bastidores do governo federal, porém, as promessas de greve são vistas como ameaças que não serão cumpridas — ou seja: que as paralisações não contarão com forte adesão da classe dos caminhoneiros.
Em alguns locais já há relatos de falta de combustivel em alguns postos.