Copa do Brasil
No ano de 1994 foi o único ano que o time cearense chegou à decisão da Copa do Brasil. Na época o time Ceará disputou com o Grêmio os dois jogos finais. No Castelão, deu empate, 0 x 0. O Vozão jogaria em Porto Alegre por um empate com gols, uma vez que na época o regulamento contemplava, com peso dois, os gols marcados fora de casa, caso houvesse igualdade de pontos após os dois jogos.
No Estádio Olímpico, o Vozão foi terrivelmente prejudicado por um árbitro. Perdendo o jogo por 1 a 0, teve um pênalti legítimo a seu favor não marcado e teve dois jogadores expulsos: Sérgio Alves e Victor Hugo.
Perdeu o título. Uma vergonha. Agora é a vez de o Fortaleza tentar uma vaga na final. Pela campanha do Atlético-MG na Série A, líder absoluto, formou-se a presunção de que o Fortaleza será facilmente eliminado. Se assim fosse, nem precisaria o Leão deslocar-se daqui para Minas Gerais. Ainda bem que, na prática, as coisas não funcionam assim. No futebol, não há vitoriosos antecipados: há favoritos. Ora, ser favorito não é certeza de vitórias. O favoritismo é apenas o indicativo de quem, no momento, reúne as melhores condições para vencer. Nada mais que isso.
TÍTULO
O futebol cearense precisa de um título nacional numa das duas maiores competições do Brasil: a Série A e a Copa do Brasil. Até agora, há títulos conquistados na Série B e na Série D. Na Taça Brasil, Campeonato Brasileiro no passado, o Fortaleza foi duas vezes vice-campeão. Vice em 1960, quando decidiu com o Palmeiras. E vice em 1968, quando decidiu com o Botafogo.